3 de agosto de 2025 às 15h50min
Em um evento marcado pela presença de importantes lideranças do Partido dos Trabalhadores, entre elas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o senador Humberto Costa se despediu da presidência nacional do PT neste domingo (3). Humberto assumiu o comando do partido após a deputada Gleisi Hoffmann deixar o cargo para ocupar a vaga de ministra das Relações Institucionais.
Durante seu discurso, o senador fez um balanço de sua passagem pela presidência da legenda, exaltando o engajamento da militância no Processo de Eleições Diretas (PED) e reforçando o protagonismo do partido na defesa da democracia. “O PT é o único partido do Brasil que escolhe diretamente seus dirigentes. Realizamos o maior PED da história e mostramos, mais uma vez, a força da nossa base militante”, afirmou.
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Humberto destacou que o principal desafio do partido agora é se preparar para as eleições de 2026. “A extrema direita continua viva e disposta a tudo para destruir os valores democráticos. O negacionismo ainda circula com força. A mentira e o ódio tentam se impor sobre a verdade e a solidariedade. Temos pela frente uma eleição presidencial decisiva: a eleição das nossas vidas. Será uma batalha entre civilização e barbárie”, declarou.
O senador também ressaltou a importância da continuidade do projeto político liderado por Lula, defendeu o enraizamento do partido na vida do povo e agradeceu à militância e à direção nacional pela confiança. “Saio com o sentimento de dever cumprido. Deixo um PT forte, unido e preparado para os desafios que virão”, concluiu.
No lugar de Humberto, assume a presidência do partido o ex-prefeito de Araraquara e ex-ministro Edinho Silva. Na sua fala, o senador destacou a legitimidade da nova direção e reforçou seu apoio à condução de Edinho neste novo ciclo da legenda.
Presente ao evento, o presidente Lula elogiou a “delicadeza e a responsabilidade” de Humberto ao assumir a presidência do PT em um momento de transição política do partido. Lula também destacou a importância da bancada no Congresso Nacional e defendeu a importância de eleger nomes ligados ao partido no Senado nas próximas eleições. “Nós precisamos fazer uma eleição em 26 e fazer uma maioria de senadores. Nós temos que prestar atenção nisso”, alertou o presidente.
