
A Prefeitura de Caruaru realiza, diariamente, reparos em diferentes vias espalhadas pelo município, como uma manutenção necessária para ajustar trechos danificados por inúmeros motivos. Para isso, a gestão tem apostado em uma técnica conhecida como “bripar”, que garante uma série de vantagens em relação às intervenções que costumam ser realizadas com argamassa, por exemplo.
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Um dos benefícios que mais chama atenção é o tempo de cura, ou seja, o período em que a área que passou por reparos precisa permanecer interditada. No caso do “bripar”, os trechos são liberados para uso imediatamente após a conclusão dos trabalhos, enquanto que, nos casos do uso de argamassa, pode levar, no mínimo, 28 dias para que isso aconteça.
“Essa característica pode representar uma vantagem importante para a rotina da população. Imagine que um reparo é realizado no meio da manhã e a área estará livre para a passagem de veículos em questão de minutos, evitando dificuldades no acesso à rua ou à própria garagem”, explica a secretária executiva de Manutenção da Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb), Danielly Almeida.
Outra vantagem do “bripar” é a durabilidade. Isso porque a técnica cria um pavimento onde o rejuntamento de brita e emulsão asfáltica aumenta a resistência da estrutura, permitindo que a pavimentação suporte cargas maiores do que o paralelepípedo assentado de forma convencional, devido a sua flexibilidade. E, neste caso, a durabilidade também está atrelada a economia para os cofres públicos.
Tanto a Siurb quanto a Autarquia de Mobilidade de Caruaru (AMC) executam a técnica nas vias da Capital do Agreste. Este é o caso dos reparos que estão sendo realizados esta semana no bairro Nina Liberato, na Zona Oeste, que estão alcançando localidades como a Avenida 22 de Abril, uma das principais vias de acesso ao bairro, e também a Rua do Frevo.
“A utilização do bripar assegura que a via seja liberada para o fluxo de veículos no menor tempo possível, reduzindo os impactos na mobilidade urbana — como a necessidade de alteração das rotas de ônibus ou de desvios por parte dos moradores — e minimizando transtornos na rotina dos cidadãos”, destaca o gerente de Engenharia da AMC, Pedro Matos.
Funcionamento
A primeira etapa do pavimento é uma base (camada de areia). Sobre ela, são assentados os paralelepípedos. Entre as pedras, é realizada a colocação de agregados. A área é compactada com um compactador vibratório para garantir a densidade e o acabamento. Em seguida, aplica-se a emulsão asfáltica sobre a brita, que penetra nas juntas e atua como um ligante.












