
O Colégio de Procuradores do Ministério Público de Contas de Pernambuco (MPC-PE) definiu, nesta terça (25), durante sua 6ª Reunião Ordinária, a lista para a chefia da instituição no biênio 2026-2027. Em uma demonstração de forte alinhamento interno, os demais membros da carreira optaram por renunciar à sua elegibilidade, resultando na indicação exclusiva do atual procurador-geral, Ricardo Alexandre. A decisão consolida o consenso em torno da continuidade da atual gestão, cabendo a decisão final à governadora Raquel Lyra (PSD).
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“Recebo essa votação unânime com profunda gratidão, respeito e senso de responsabilidade. Sinto-me verdadeiramente reconhecido pela minha classe, o que é a maior honra que um procurador pode almejar. Esse apoio renova minhas energias para continuar defendendo nossas prerrogativas e trabalhando por um controle externo cada vez mais eficiente“, declarou.
Segundo legislação vigente, o presidente do TCE-PE tem até oito dias para entregar a lista à governadora Raquel Lyra, que tem em até 15 dias a partir da data do recebimento para realização da escolha.
Ricardo Alexandre é reconhecido no meio jurídico por seu perfil técnico e acadêmico, sendo autor de obras de referência nacional em Direito Tributário. Sua liderança no último biênio foi marcada pela defesa intransigente das prerrogativas do Ministério Público de Contas e pelo fortalecimento do papel fiscalizador da instituição.
“Essa coesão interna é fundamental para enfrentarmos os desafios nos anos de 2026 e 2027. O nosso compromisso segue inabalável em garantir que o dinheiro do contribuinte seja tratado com zelo, transparência e rigor técnico. O MPC-PE continuará vigilante e propositivo, atuando sempre em defesa da sociedade“, completou Ricardo Alexandre.
Durante seu primeiro mandato, o procurador-geral manteve os olhos voltados ao fortalecimento da atuação do MPC-PE junto à sociedade, aprimorando a articulação institucional com os Tribunais de Contas em todo o Brasil; fortalecendo a atuação do MPC-PE nas Sessões do TCE-PE; criando, ainda, instrumentos uniformização dos entendimentos realizados pela Corte de contas.
A recondução permite que projetos estratégicos de longo prazo tenham continuidade sem interrupções. Entre as prioridades para o novo ciclo, destacam-se o aprimoramento do uso de inteligência artificial e de dados nos julgamentos, e o fortalecimento da transparência nos gastos municipais e estaduais.













