Profissionais da enfermagem buscam respostas do Ministério da Saúde

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Publicado por Redação
2 de maio de 2024 às 07h15min
Foto: Felipe Soares

A expectativa era grande. Profissionais e representantes sindicais foram ao auditório do Conselho Regional de Enfermagem (Coren), no centro do Recife, para ouvir o representante do Ministério da Saúde. Fábio Maia, coordenador geral das Políticas Remuneratórias, foi recebido pelo enfermeiro e deputado estadual Gilmar Júnior (PV), que fez a mediação do evento. A Caravana do Piso tem passado por várias cidades do Brasil. 

Esta edição da Caravana, realizada na noite da última terça (30), foi promovida pela Frente em Defesa dos Profissionais de Enfermagem, colegiado da Alepe coordenado por Gilmar Júnior. No início do evento, o deputado afirmou que o objetivo era esclarecer todas as dúvidas quanto ao pagamento do piso salarial da categoria e unificar as respostas para todos os profissionais.

Foram muitos os questionamentos. Quais gratificações compõem o piso? Por que os aposentados não recebem repasse do piso? Como acontece o repasse para o setor filantrópico? Por que o Ministério não se envolve no pagamento do setor privado? O pagamento retroativo de 2023 tem previsão pra acontecer? Alguma solução ou norma em relação a carga horária? Há algum estudo para não deixar o piso congelado no futuro? Há alguma relação do Ministério da Saúde com o Ministério Público do Trabalho para administrar as denúncias recebidas?

Mas o sentimento foi de frustração. “Ficou claro que a Caravana do Piso deixa muitas lacunas, pois funciona, somente, como uma palestra, instruindo o que está na cartilha. Esperávamos mais, um comprometimento com a categoria, uma mediação, uma ajuda para o fiel cumprimento do piso e, especialmente, a criação de uma política de punibilidade para quem não está cumprindo a lei. Não foi isso que vimos nas respostas do coordenador”, pontuou Gilmar. Como réplica, Fábio Maia afirmou: “estou aqui para um debate técnico. O Ministério da Saúde tem feito o que a legislação exige. Decisão do supremo se cumpre!”.

Redação

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