
O Recife fechou o terceiro trimestre de 2025 com recuo expressivo da taxa de desemprego segundo resultados da PNAD Contínua do IBGE, divulgados nesta sexta (14). A capital pernambucana alcançou o menor nível de desocupação em relação ao mesmo período desde 2016, com índice de 7,9%.
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Em relação ao mesmo trimestre de 2024, a redução foi de 2,7 pontos percentuais e comparando com desempenho de 2016, o recuo foi de 6,5 p.p. O resultado consolida a tendência de melhora do mercado de trabalho na cidade, após a inversão da curva, em 2019. A queda consistente reforça o ritmo gradual de recuperação das contratações observado ao longo dos últimos trimestres.
Ao todo, 765 mil recifenses estavam empregadas no terceiro trimestre deste ano, resultado que se mantém entre os maiores níveis da série recente e evidencia o fortalecimento da ocupação. Esse avanço ocorreu em um contexto de estabilidade da população em idade de trabalhar, indicando uma melhora das condições econômicas que tem permitido absorver uma parcela maior da população ativa.
O número de pessoas desocupadas caiu para 66 mil no terceiro trimestre de 2025, uma redução expressiva frente ao mesmo período do ano anterior e o menor volume para um terceiro trimestre em uma década. O contingente fora da força de trabalho também recuou, passando de 493 mil para 479 mil pessoas, movimento que sugere retorno de parte da população ao mercado, seja em busca de uma ocupação, seja efetivamente preenchendo novas vagas. Esse conjunto de indicadores reforça o dinamismo do mercado de trabalho recifense e sua capacidade de gerar oportunidades de forma sustentada.
O rendimento médio real dos trabalhadores do Recife permanece acima da média nacional e voltou a crescer na comparação anual. Nos últimos três meses deste ano, o valor alcançou R$ 3.936,00, resultado superior tanto ao registrado no Brasil, que é de R$ 3.507,00, quanto ao observado na capital um ano antes, que era de R$ 3.653,00. A expansão reforça a recuperação do poder de compra no município e consolida uma trajetória de melhora mais intensa que a verificada no país.











