
Em meio aos questionamentos internos da tropa, o Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco entrou em contato com o Blog Cenário para responder a uma nota publicada no início desta semana, na coluna Cenário Político.
A publicação trouxe a revolta dos bombeiros que atuam há mais de três anos no Sertão, que demonstraram insatisfação com o governo Raquel Lyra, após tomar conhecimento de informações internas dando conta de que os recém-formados há pouco mais de 15 dias estariam recebendo favorecimento ao serem alocados no Agreste e na Região Metropolitana do Recife.
Clique aqui, inscreva-se e ative o sininho.
Enquanto isso, os mais antigos se deslocam dessas mesmas regiões para servir em cidades como Araripina, Ouricuri, Petrolândia, São José do Belmonte, Salgueiro, Petrolina, entre outras, sem direito a transporte, chegando a gastar até R$ 1.500 mensais com despesas para trabalhar.
Em conversa com o blog, por telefone, a comunicação do CBMPE explicou que o traslado para os militares não era um benefício ofertado pelo Governo do Estado, mas pelas próprias empresas que optaram pelo encerramento.
Sobre a principal queixa dos profissionais, o Corpo de Bombeiros disse que a transferência de militares é feita mensalmente, levando em consideração uma série de critérios, como antiguidade, questões de saúde, entre outros. As mudanças, segundo o CBMPE, seguem “um planejamento estratégico-operacional para garantir a eficiência no atendimento em todas as regiões do estado”.
“A distribuição do efetivo é feita de forma equilibrada, considerando critérios como antiguidade, especializações técnicas, demandas específicas de cada localidade e fatores operacionais que asseguram a melhor prestação de serviço à população pernambucana. Essas movimentações são avaliadas mensalmente, priorizando sempre a melhor alocação do efetivo e o alinhamento às necessidades da Corporação”, disse um trecho da nota enviada pela instituição.
Apesar do texto, o Corpo de Bombeiros não deu um prazo para solucionar a situação dos profissionais que estão no Sertão há anos e seguem aguardando a possibilidade de atuarem mais próximos de casa.